Notícias, Comentários, História e Estórias da Aldeia

Para todos os conterrâneos, em especial para os que vivem e labutam fora do seu torrão natal.

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segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Nossa Terra Nossa Gente

NOUTROS TEMPOS

As figueiras e as oliveiras constituíam as principais fontes de rendimento dos agricultores da Louriceira. As hortas, sempre cultivadas davam, apenas, para o seu sustento, da família, dos vizinhos e dos amigos que não possuíam horta.
Por esta altura já os figos estavam secos e prontos para vender às destilarias de aguardente. A água-pé já fervia, para ser provada daqui a 15 dias. A azeitona, ainda verde, era pisada e durava até ao Natal, altura em que a madura, retalhada  ou não, a substituía até setembro.
Daqui a dias começava a apanha da azeitona que durava até ao fim do ano. Os grandes agricultores, contratavam homens, mulheres e meninos/homens que vinham lá das serras ou do Alentejo. Eram os ranchos que dormitavam em grandes armazéns ou nos palheiros. Alguns homens ficavam por cá, casavam com louriceirenses que tiveram filhos, netos, bisnetos...

                                                          Zé Caixeiro


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