Notícias, Comentários, História e Estórias da Aldeia

Para todos os conterrâneos, em especial para os que vivem e labutam fora do seu torrão natal.

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domingo, 21 de setembro de 2014

comemorações


Cats on trees "Sirens call"

NOSSA TERRA NOSSA GENTE

PREGÕES

Do Espinheiro, vinha o "Pistola" soprando na corneta e cantando: " Sardinhas e carapaaaaus!"
O Cruz, de Pernes, na sua carroça gritava:"Quem tem ovos e galinhas que queira vender???"
 Os pregões multiplicavam-se. " Ferro velho, cera ou lã!!!".  " Ourives à porta!!!" "Quem tem trapos ou garrafas que queira vender???" " É barato, é barato! Comprem, minhas senhoras, comprem! É tudo barato, Trago chita da tabela!" "Chegou o homem da Loiça! É tudo barato, tudo barato!". 
 A aldeia acordava, assim, com os cânticos destes verdadeiros artistas, compositores das suas músicas e autores das letras dos seus pregões.
Era bonito de se ouvir e as pessoas tinham às suas portas a satisfação das suas necessidades.
Se não tinham dinheiro, tinham fiado. Se não compravam muito, contentavam-se com pouco. O tempo era de uma sardinha "chegar" para três pessoas... "Deus dava o frio conforme a roupa"

JLS

cartum


segunda-feira, 15 de setembro de 2014

HOJE: DIA INTERNACIONAL DA DEMOCRACIA


VINDIMAS

AÍ ESTÃO AS VINDIMAS
VISITÁMOS HOJE A ADEGA DO ODA

OS PÉS FORAM SUBSTITUÍDOS POR ESTA MÁQUINA DE ESMAGAR UVAS
O MOSTO JÁ FERVE NAS MUITAS BARRICAS

MAS JOAQUIM ODA NÃO "ESTÁ DESCALÇO". AINDA AQUI TEM 1000 LITROS DO ANO PASSADO !

sexta-feira, 12 de setembro de 2014

Coca Cola - Você sabe o que esta tomando ? - Projeto Vida Toda #44

NOSSA TERRA NOSSA GENTE

"IR À PRAÇA"

Era ali, na praça 5 de Outubro em Alcanena, que, antes da década de 60, se fazia o Mercado do Trabalho todas as segundas-feiras antes do sol nascer.
Ir à praça era condição para se poder trabalhar no campo durante a semana ou, pelo menos, alguns dias sem chuva, algumas horas...
Ainda o sol dormia e já os homens da Louriceira e de outras terras vizinhas, de enxada às costas e um saco cheio de nada atado à cintura, palmilhavam o caminho na tentativa de vender a sua força de trabalho. Ali eram esperados pelos capatazes dos lavradores mais abastados da vila que contratavam os homens mais fortes, os que dessem mais rendimento ou os que puxariam pelos outros a troco de mais dez tostões por dia.
Dos mais fracos não reza a História, mas muitos fracos, normalmente os mais idosos, teriam muitas estórias para contar...
Envergonhados por não terem sido contratados, voltavam tristes. Não pela estrada mas por caminhos velhos até ao pedacito de terra sua, ou arrendada e aí carpiam as suas mágoas, as suas fraquezas...

José da Luz Saramago

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