REVOLTA
Semeio rimas de amor e de raiva
enquanto crianças morrem de fome
na terra
sem saber ler os meus versos.
Planto lufadas de cor
no vazio das minhas telas
enquanto homens
sem saber porquê
se esvaiem de sangue
na guerra.
Fico só.
No escuro da minha revolta,
sem ti,
sem nada.
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