O termo "maltês" não é depreciativo, como alguns pensam sem consultar um bom dicionário.
Malteses não são só os habitantes de Malta mas também os que saiem das suas terras em busca de trabalho em terras alheias.
Em meados do século passado a Louriceira acolheu muitos malteses que vinham procurar aqui trabalho quer na apanha da azeitona, quer noutros trabalhos agrícolas ou, enfim, noutras atividades.
E porque os Louriceirenses são pessoas de bem, facilmente abraçam quem vier por bem. Sabem respeitar, sobretudo, quem procura governar a sua vida e, assim, quase todos os malteses se integraram facilmente. Fizeram amigos e, até, a grande maioria se agradou de raparigas com quem vieram a casar e a ter filhos.
São os casos do Pisa, do Etiope, do Manuel Galrão, do António Maltês ou os de Zé Caixeiro, Inácio, Zé Lucas que trouxe os irmãos que também se vieram a integrar e a constituir família, o caso do Daniel Silvestre que, igualmente, mandou vir os manos Joaquim e Manuel Alentejano e que também, curiosamente, cá casaram e tiveram filhos.
Consideram-se conterrâneos, agradecidos da hospitalidade dos naturais desta terra que tão bem sabem acolher quem vier por bem.
JLS
JLS
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