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Para todos os conterrâneos, em especial para os que vivem e labutam fora do seu torrão natal.

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sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

Nossa Terra Nossa Gente

O SALÃO DO TI MATEUS

Nos primórdios da década de 40 do século passado, Ti Mateus mandou construir um Salão no sítio do Jogo (hoje rua do Jogo) que foi durante muitos anos a casa de bailes e espetáculos que animavam a aldeia.
Iluminada a gasómetros (candeeiros a carboneto) e mais tarde com os "modernos" Petromax (a petróleo), era ali que todos os fins de semana se realizavam bailes, por vezes com acordeonistas afamados, como foram Eugénia Lima, José Lourenço Pardal ou Ceguinho da Luz. Mas o trivial eram os concertinistas dos arredores Arlindo dos Filhós, Zé Caldeira do Malhou, entre outros, ou o Grupo de Jazz da Louriceira "Os Pirilampos do Alviela".
Se não havia música, por falta de dinheiro, o baile realizava-se na mesma, com cantigas da época: "Olha a triste viuvinha / que anda na roda a bailar / é bem feito, é bebem feito / não achares com quem casar.
Mas nem só de bailes vivia o Salão porquanto o cinema mudo passava por lá com regularidade, tal como outros espetáculos de variedades ou o ilusionismo.
Hoje o Salão está degradado, a julgar pelo aspeto exterior. Já cumpriu bem a sua missão. Hoje temos um, bem maior, o Pavilhão Polivalente que raras vezes é utilizado para o efeito. É pena...
                                                             JLS

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